Retornando ao blog, remeto minhas lembranças, que embora recentes - de 2018 para cá - são espertamente esquecidas pelos louvadores da alma mais honesta do país. Entender criticamente o passado nos oferece uma possiblidade, embora remota no Brasil, de não cometer os mesmos equívocos, no presente e no futuro. Um inesquecível e lamentável panorama apresentava o Brasil antes das eleições de 2018: degradação absoluta dos limites entre deveres e direitos, o MST invadindo propriedades privadas, destruía laboratórios de pesquisas, interrompia o tráfego em estradas federais.
As universidades faziam repercussões militantes dessas invasões, o movimento lgbteumainfinidadedeletras fazia passeatas semana sim, outra também, com crucifíxos e demais símbolos religiosos sendo motivo de deboche; exposições da ideologia Queer disseminavam-se por todo o país, exibindo cartuns com incentivo à pedofilia e zoofilia, abertas à visitação de crianças. Um colégio, Pinheiro Guimarães, praticava abertamente a ideologia de gênero, propondo aumento de notas a meninos que comparecessem às aulas pintados de batom.
A corrupção atingia níveis assustadores; Petrobras, BNDEs, Fundos de Pensão, sendo assaltadas pelo lulopetismo, tendo na liderança a triste figura do agora absolvido pelo stf - Luiz Inácio Lula da Silva. Motivados por esse horror, 57 milhões de eleitores sufragaram o nome de um outsider que se apresentava como o candidato que seria contra " tudo isso que está aí"; e acenava com um ministério acima de qualquer suspeita, tendo nomes como Sergio Moro, referência do combate á corrupção, e a promessa de realizar as reformas que estavam inviabilizando economicamente, a nação.
O atentado contra o então candidato, Jair Messias Bolsonaro, comoveu os que ainda se mostravam indecisos, e a vitória nas urnas foi a consequência.
(Passagem de tempo)
E o "mito" revelou-se o mais do mesmo, decepcionando os que nele depositaram esperanças. Ao invés de harmonizar o país, dividido pelo - nós contra eles - de Lula, manteve essa separação, abandonando antigos aliados, interferindo na justiça para proteger seus mimados filhos, militarizando o governo, negando a ciência contra um vírus assassino, preocupado somente com sua reeleição. Essa frustração, exceção feita à tropa de fanáticos, está propiciando, com a sempiterna colaboração da suprema corte, a possibilidade de um marginal condenado em três instâncias, concorrer às eleições de 2022.