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terça-feira, 22 de outubro de 2019

COMÉDIA DE COSTUMES.

Bolsonaro acha melhor o filho Eduardo ficar no Brasil como líder do psl, e escolhe outro nome para a embaixada em Whashington. Claro, o capitão de bobo não tem nada. Sabe, por um lado, que dificilmente o nome do filho passaria na avaliação do Senado, por outro, está percebendo que a situação de Donald Trump já não é tão segura, como há alguns meses. Mas o presidente não afirmara que a indicação de Eduardo devia-se ao fato de o Itamaraty estar dominado pela esquerda?

E assim, o país vai, aos trancos e outros trancos, sobrevivendo sob a égide do trio filial. Fosse na Dinamarca seria o prólogo de uma tragédia, como estamos abaixo da linha do Equador, devemos nos conformar com uma ligeira comédia de costumes.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

ATRITO DESNECESSÁRIO!

Bolsonaro parece ter enorme prazer em colecionar áreas de atrito. O mais recente foi a infantil recusa em assinar, pelo lado do Brasil, o documento que avaliza o prêmio Camões ao compositor Chico Buarque.

Ora, o fato de Chico ser opositor ao governo não é justificativa para fazer birrinha, visto tal distinção, tradicional, ter sido referendada pelo governo português, que não me parece ser de esquerda, ou adversária de Bolsonaro.

O saldo, foi, mais uma vez, reunir amplos setores, de diferentes e insuspeitas tendências ideológicas, inclusive internacionais, contra um governo que já tem contra si, uma oposição visivelmente antipatriótica.

Há falta de uma assessoria qualificada, ou o presidente dispensa opiniões que não sejam rigorosamente alinhadas às suas?

Bolsonaro formou um excelente ministério, há evidentes avanços em todos os setores. Por que ele mesmo complica o que tem feito de positivo?