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terça-feira, 26 de maio de 2020

DITADURA À VISTA!

Uma ditadura não se instala imediatamente. São etapas que vão se inserindo no cotidiano, num crescendo, por falta de vigilância da sociedade.

No Brasil os sinais se evidenciam: desde o vídeo onde, claramente, o ministro da educação diz de sua vontade de prender os ministros do STF, à sugestão do Ricardo Salles de burlar as leis e passar uma "boiada" de irregularidades, até Bolsonaro deixar claro seu propósito de interferir na policia federal.

O capitão nada de braçadas para proteger a ninhada, e a pandemia sequer é citada na reunião onde o mais inofensivo foram os palavrões. A defenestração de Sergio Moro e a consequente troca de comando no ministério da justiça e na Policia Federal, são mais que sinais - é a própria ameaça.

As manifestações fanatizadas dos finais de semana insinuam a formação de milicias que já demonstraram, nas agressões à profissionais da saúde e da imprensa, propósitos assustadores.

O que mais podem esperar as instituições democráticas para uma firme reação?!




sexta-feira, 15 de maio de 2020

ATÉ QUANDO, BOLSONARO?!



Bolsonaro demite outro ministro da saúde em menos de vinte dias, No facebook a razão não é bem-vinda, os fanáticos negam as evidências a tal ponto, que ir contra suas, digamos, opiniões, com certeza abalará definitivamente amizades, se for o caso.

E dizer que muitos pontos positivos marcaram os primeiros dias do governo. O mst sumiu, assim como seus ataques a fazendas, destruição de laboratórios, e obstrução de estradas. As passeatas com as feminazes enfiando crucifixos em partes intimas também desapareceram. Mas bastou evidenciar-se a influência dos três filhos no governo para Bolsonaro começar a perder o rumo e suas boas intenções.

O que estará por trás de tamanha dependência do presidente a seus filhos? Compreensível o amor paterno, a proteção, normal e aceitável. Mas ao ficar público a ligação de Flavio com o esquema de rachadinhas com Queiroz, Bolsonaro descompensou. Mudou a Coaf, aprovou o juiz de garantia, fez acordo com Toffoli, esqueceu a governabilidade, sobretudo em momento de crise sanitária.

Outro filho, Carlos transforma as redes sociais em milicias digitais, destruindo reputações aos
que não se alinhassem aos caprichos do pai. Bolsonaro troca ministros sem o minimo critério, supondo em todos inimigos de sua administração. Impõe Eduardo à embaixada em Whashington ignorando diplomatas com tempo de carreira.

Lamentavelmente dá visíveis sinais de descontrole emocional, aumentando a insegurança da população, já desorientada em meio a pandemia.

terça-feira, 12 de maio de 2020

DUAS QUESTÕES:

Apenas duas questões:

- Se Bolsonaro não tem ou não teve coronavirus, por que não mostrar o exame?

- Se o vídeo da reunião onde Bolsonaro, segundo o juiz Sergio Moro, insistiu em interferir na Policia Federal não  corresponder à acusação do juiz, por que não exibi-lo em rede nacional?


quarta-feira, 6 de maio de 2020

OS MEUS PRIMEIRO.

No texto anterior explicava meus motivos para ter votado em Bolsonaro, da contextualização na época das eleições. Neste post explicitarei a minha frustração, logo após os primeiros três meses de governo.

Flavio, Carlos e Eduardo. Os três filhos que não constaram da campanha eleitoral nem dos projetos da administração Bolsonaro. Em pouco tempo ficamos sabendo de atos pouco louváveis de Flavio em supostas rachadinhas em seu gabinete, com a cumplicidade de Fabricio Queiroz, antigo amigo do presidente e familiares.

Esta complicação de Flavio levou Bolsonaro a compor com o STF tirando a COAF da suprema corte transferindo-a para o Banco Central. Simultaneamente, Carlos, o 02, começa a tomar um protagonismo preocupante, assumindo as redes sociais em nome do pai, gerando animosidade entre adversários e mesmo aliados, através do que ficou conhecida como as fakes news.

Comecei a manifestar estranheza quando bolsonaro insistiu, contra todas as evidências, em indicar Eduardo para embaixador em Whashington, chegando a declarar que daria o filé mignon a seus filhos.

Saltando no tempo e episódios, igualmente lamentáveis, rompi com Bolsonaro, quando por tolo ciumes e necessidade de afirmação, demitiu Mandetta, em plena e terrivel pandemia, gerando mais insegurança na população. Poderia citar a absurda injustiça contra Bebiano, o homem, que nos últimos momentos da campanha eleitoral,  conseguiu um partido para viabilizar a candidatura de Bolsonaro.

Para finalizar, mais uma demissão, depois da mais que conhecida fritura, de Sergio Moro, simbolo do combate à corrupção, sob mais rumores de investigações sobre seus...filhos.

Enfim, Bolsonaro preferiu governar para a familia, e não para o povo brasileiro.