Bolsonaro poderia ter feito o melhor governo da história recente do país, mas desperdiçou, idiota e miseravelmente, curvando-se a três filhotes mimados. Tinha o apoio de 57 milhões de brasileiros que acreditaram em sua bandeira eleitoral de combate radical à corrupção.
Nos primeiros meses conseguiu diminuir o desemprego, a inflação foi baixando a níveis civilizados, formou, à exceção do mediocre Waintraub, um ministério de craques. Mas delirou quando insistiu em fazer de Eduardo embaixador nos Estados Unidos, contra a opinião geral da maioria de seus apoiadores.
Insuflado por Carlos e Eduardo, demitiu amigos de primeira hora, foi-se isolando cercado por uma legião de bajuladores, fez do pseudo filósofo da Virginia, seu orientador ideológico, que descambou para uma verdadeira organização de destruição de reputações - o tristemente célebre gabinete do ódio.
Com o ego insuflado desafiou uma calamidade sanitária mundial que está ceifando milhares de vidas humanas, classificando-a como histeria e gripezinha. Não satisfeito demite o diretor da Policia Federal, numa visivel manobra para desmoralizar Sergio Moro, como fizera com todos os seus auxiliares que pudessem ofuscar seu brilhareco populista.
Quer, agora, nomear o diretor da PF, para poder receber informações privilegiadas, algo recusado por Sergio Moro. Crise desnecessária que poderá levá-lo ao impeachment.
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