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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
AMARO NA PRISÃO!
...o que era para fazer foi feito. Os dossies foram devidamente encaminhados, Amaro, não tinha mais nada a perder. Foram para um quarto e sala na Gloria. Clodiete, tirou da gaveta seu empoeirado diploma de pediatra, e com uma verdadeira amiga que restara, Wilma, dividiu um pequeno consultório na mesma Gloria, e de porta em porta, distribuindo folhetos, divulgaram o endereço, que esperavam, teria em breve clientes aos quais dariam o melhor de suas especialidades.
Sobre Wilma, antiga colega de faculdade, que nos momentos de bonança fora esquecida, e que agora, no primeiro chamado acorrera prestimosa, Amaro, aprendera mais uma lição: na dificuldade, conhecemos os verdadeiros afetos.
Mas Amaro teria que prestar contas de seus atos às autoridades, mesmo com o beneficio da colaboração. Condenado a quatro anos de regime fechado, por peculato e formação de quadrilha, aceitou resignado o resultado de suas novas escolhas.
No presidio, dava expediente na secretaria, e como advogado que era, logo foi solicitado pelos detentos mais pobres em busca de aconselhamento, e Amaro não recusava seus préstimos, o que o tornou simpático aos "chefes" da prisão, que em troca, lhe protegiam das armadilhas de presos de uma facção inimiga.
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