" O poeta faz-se vendo através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos..." Rimbaud, que após encerrar sua genial obra com "Temporada no Inferno", abandonou a poesia aos dezoito anos, e -pasmem!-, tornou-se um mercador de armas!
Camile Claudel...Lima Barreto...Artaud...Qorpo Santo...enternados em manicômios...
talvez porque vivenciaram em suas sensibilidades diferenciadas, "O Paraiso Perdido..."
Romperam com a "harmonia" de um mundo "normal", crivado de guerras, holocaustos, doenças fatais, onde o TER procura preencher a angústia do inevitável conhecimento da caminhada rumo à finitude...
Acordes dissonantes em partituras previsiveis, ameaçavam a melodia, o ritmo apaziguador
e hipnótico de um planeta que se retorce em Tsunamis, terremotos, com seu eixo verticalizado enlouquecendo-aí sim!- hábitos e comportamentos "disciplinados..."
Não estou fazendo nenhum "elogio à loucura" ou buscando alguma originalidade em um assunto mais do que dissecado por filósofos e psicanalistas; apenas procuro-sem conseguir- chegar o mais próximo possivel do universo desses seres diferenciados que
nos retiram as referências "salvadoras!"
Mas tranquilizemo-nos: sempre existe o choque elétrico, que como um deus ex machina, nos devolve a paz e recoloca esses "anjos decaidos" em seus devidos lugares...
Carlos Vereza.
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