A náusea ante um país dominado pelo oportunismo lulopetista, o assalto aos cofres públicos, a demissão de ministros corruptos pela ação investigativa da imprensa exonerados sob lágrimas de Dilma Roussef, que recebe indevidamente os dividendos como faxineira ética, as manobras para abafar o julgamento do Mensalão... Procuro como um refugio para o meu espirito, algo que preserve a minha sanidade mental, e encontro em um livro de Huberto Rohden sobre Santo Agostinho, uma citação do autor de um poema de Nietzsche, em busca de... Deus!
Mais uma vez, antes de prosseguir caminho,
E olhar para a frente,
Ergo, solitário, minhas mãos a ti,
A ti, a quem me refugio,
A ti, ao qual consagrei altares, solenemente,
Nas mais profundas profundezas do meu coração.
Para que em todos os tempos,
Tua voz me chamasse novamente,
Gravada profundamente no meu altar
Resplende a palavra: AO DEUS DESCONHECIDO.
Dele eu sou, ainda que até a presente hora,
Permaneça no bando dos ímpios.
Dele eu sou, e sinto os laços
Que me arrastam à luta
Lá embaixo.
Que, embora eu fuja,
Me obrigam a servir-te.
Quero conhecer-te, ó DESCONHECIDO!
Tu, que empolgas minha alma profundamente,
Que, qual tempestade, penetras minha vida,
Tu, o Inatingivel, que és afim comigo,
Quero conhecer-te - quero até servir-te.
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