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terça-feira, 31 de maio de 2011

Equivoco!

 O presidente Fernando Henrique Cardoso, está equivocado quando defende a liberação
da maconha. Não temos sequer uma rede hospitalar para atender os inúmeros casos de acidentes, doenças que necessitam de um tratamento de emergência; como os dependentes sem recursos econômicos lograriam atendimento para um tratamento dispendioso, que inclue internação, desintoxicação, terapia, entre outros procedimentos?

Maconha não é uma droga "leve", ela contém entre outros tóxicos, o benzopireno, que é altamente cancerígeno e seu principio ativo, o tetra hidrocanabinol, o THC,  aumentou em mais de 70%  seu percentual de toxidade desde a década de setenta!

A maconha pode desenvolver surtos psicóticos em pessoas com sindromes fronteiriças, e abre sim, a possibilidade de acesso à drogas mais pesadas quando seus efeitos passam por uma diminuição de seu potencial!

Na Holanda, onde a droga é liberada, seus usuários, esgotadas as cotas, abordam de maneira inconveniente os turistas, para que comprem e dividam com eles novas doses, sem citar a praça dos drogados, a Leidsplein, com pobres dependentes caidos no chão, com seringas ainda espetadas em sua veias, e todos, sem excessão, iniciaram a lamentável escalada, pela "inofensiva" marijuana!

Por quê levantar esse tema em um país com sérios problemas de desigualdades sociais mal disfarçados em bolsas, cotas, absurdos kits, gerados por um maquiavélico MEC  que divide o país entre negros e brancos ,ricos e pobres numa arbitrária  luta de classes, mais uma cartilha que incentiva o cidadão a falar errado, a liberação da maconha iria empobrecer e abastardar ainda mais um país que perdeu o rumo de uma história moderna!

A liberação aumentará em muito o consumo, sendo mais  do que evidente a ação dos traficantes  que continuariam na clandestinidade, oferecendo a maconha de estufa, de efeito mais avassalador ,concorrendo com a "oficial", que teria que adaptar-se a uma dosagem única.

Como fariam as autoridades para aferir a quantidade da erva de posse do usuário? Andariam com uma balança para diferenciar o que seria para uso e o que determinaria tráfico?

E as nossas fronteiras, já tão violadas, seriam um terreno fértil para os narcotraficantes que viriam "oferecer" em nosso país, não só a maconha, como cocaina, crack, óxi, e outras "amenidades!"

Acredito nos bons propósitos de Fernando Henrique, mas creio que ele tenha mais a contribuir num amplo debate sobre a implantação de uma verdadeira democracia em nosso país!

Carlos Vereza.    


                       

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