Apoiei, me expus publicamente a favor da candidatura de Jair Bolsonaro. A classe artística, em sua maioria, virou-me a cara. Um dos colegas chegou a ponto de dizer "que você vai virar motivo de chacota!". Outro, "que minha carreira estava acabada!". Apoiei porque acreditei que seria possível a aprovação de reformas vitais para o país, porque ele defendia a família e crianças, vitimas, até então, de obscenas ideologias!
Sim. Bolsonaro formou a melhor equipe econômica dos últimos trinta anos. Ministros competentes, como Paulo Guedes, Tarcisio de Freitas, e na justiça, o íntegro Sergio Moro. Apoiei, mesmo não suportando os heróis do presidente, seus elogios a ditadores. As vezes temos que nadar entre os escombros acreditando num bem maior!
Mas nem nos meus pesadelos, poderia imaginar que Bolsonaro frustrasse a esperança de cinquenta e sete milhões de eleitores, para privilegiar seus três filhos, colocando em risco a rara oportunidade de construir uma grande e próspera Nação!
Dirão os fanáticos: " Ah, mas houve avanços na economia!" Não me basta! Hitler debelou a inflação de milhões por cento ao ano na Alemanha. Com Mussolini os trens chegavam pontualmente no horário! Sei que são exemplos extremos, nem acredito que Bolsonaro compactue com tais sinistras figuras.
Mas a tibieza moral esmaece a confiança dos que nele acreditaram, quebrando, talvez definitivamente, o apoio necessário para o devido cumprimento das promessas eleitorais!
Pobre e trôpego país do eterno futuro.
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