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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RINOCERONTES IDEOLÓGICOS

Queridos petistas,o que me preocupa na reação de vocês, é a absoluta falta de cultura.Lula, foi treinado em um curso de sindicalistas nos Estados Unidos...Sabiam? Vocês me passam um enorme complexo de culpa em relação ao "pobre retirante...",que aliás está riquissimo,assim como o seu filhote... Vocês,estimados fanáticos, já esqueceram do mensalão?Dos milhões que o Duda Mendonça recebeu no exterior burlando as leis eleitorais e a Receita Federal? Uma lulista, mais condescendente, informa que a corrupçâo já existia no periodo colonial; mas não me consta que alguma agremiação politica da época, fizesse um discurso tão hipócrita durante mais de 25 anos, colocando- se como paladinos da moral e da ética no trato da coisa pública. Lula elogia constantemente o governo militar, que, aliás, com o DOI-CODI sequestrou -me por duas vezes, com o devido tratamento "delicado" característico daquele órgão de repressão... E sabem por quê? Porque eu lutava contra a ditadura dos militares, esses mesmos que o apedeuta enaltece...Ele, é um falso democrata que ficou apenas 28 dias numa sala do DOPS, extremamente bem tratado , onde o seu carcereiro , á época, é o seu atual aliado, Romeu Tuma. Lula,recebeu dinheiro das Farc, de Fidel Castro (aquele mesmo que mandou fuzilar dezoito mil dissidentes) ; amigo do ditador do Irã, que tem como meta apagar Israel do mapa; íntimo de seu mentor, Hugo Chaves,que acabou com a liberdade de expressão no país. Será que vocês não percebem que este (des)governo, é virtual? Puro marketing? Acordem e estudem Gramsci, (ocupar o estado democrático por dentro,para depois destruí-lo.) Outra coisa: melhorem o vocabulário; é muito chulo,vulgar ... Deve ser influência do Vosso Timoneiro... Para concluir: o PT , foi organizado em plena ditadura, quando existiam apenas dois partidos "permitidos": o MDB e a ARENA. Estranho, não? P S: leiam" O esquerdismo doença infantil do comunismo". O autor é o nosso estimado Lenin. Conhecem?! Disponham.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DIÁRIO DE ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO

O corredor estendia-se por todo o Palácio de Versalles.Galerias de espelhos refletiam deformadas imagens : Lenin...Stalin...Béria... esfarrapados,gruniam protestos e espancavam-se,enquanto poeira sanguinolenta grudava-se às paredes,espelhos,e plasmavam-se em vultos ectoplasmáticos que por sua vez socavam e imprecavam contra os dois ditadores. Marx,gargalhava, com furunculos que explodiam em pus ,enquanto Engels ,o único com alguma lucidez,recitava o Manifesto Comunista aos prantos, e Gramsci ,ajoelhado,tentava uma nova teoria,onde o estado seria o "Principe...",mas as letras não imprimiam,esfumaçavam-se. Trotsky,com uma picareta no crânio,cambaleando,recitava um poema encontrado em seu bolso"Eu não acredito mais em politicos.Só em poetas" Uma pequena multidão,sem bocas,sem olhos,grunia a Internacional. Os espelhos embaçaram-se... O MURO DE BERLIN DESABA AO SOM DE PINK FLOYD Uma criança na América Latina dedilhava ao piano, Imagine,enquanto um gnomo apedeuta tentava a todo custo implantar uma ditadura comuno-sindicalista em Pindorama...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AGENTE DUPLO

Como declarei em uma entrevista ao Jô Soares, em video que está disponivel no youtube,Lula, é uma invenção dos intelectuais da Usp, Unicamp e os teólogos da" libertação ",devidamente avalizado pelo general Golbery de Couto e Silva, para dividir a verdadeira esquerda, que estava retornando do exilio. Os autênticos militantes do então bem intencionado PT, como por exemplo,Cesar Benjamim,assim que perceberam os desvios éticos do partido,sairam,não sem antes denunciar ao próprio Lula,casos frequentes de corrupção,o que ficou mais do que comprovado no degradante episódio do mensalão, E o que assistimos agora? Uma verdadeira quadrilha sequestrando uma nação já combalida, e cada vez mais submetida à um projeto ditatorial. Gangues sindicais, MST,e lupens, fazem o jogo pesado do "partido", enquanto os assassinatos dos prefeitos,Celso Daniel, de Santo André,e o Toninho, de Campinas ,continuam "blindados", em alguma gaveta de um cartório qualquer. Mas tudo bem: teremos a copa do mundo,e os jogos olimpicos, e o carnaval dissipará todas as falcatruas do (des)governo mais corrupto já surgido neste país.

A CAVERNA DE PLATÃO

Segundo Platão, existiria um Demiurgo, que seria encarregado de tudo que se refere às criações fisicas na terra. Seria este Demiurgo,que escapou das páginas do Velho Testamento,e nos condenou à condição de exilados e eternos sofredores em um belo,e,ao mesmo tempo planeta de guerras e sofrimentos? Estaria o Demiurgo entediado com a eternidade e por falta do que fazer, arrazado o Haiti? Negro o povo, negra a alma, uma massa negra esmagada e descartada como insignificantes marionetes. A descriminação metafísica? Aonde estaria Sofia, que não impediu que o algoz sobrepujasse e apagasse a chama divina desse povo condenado às penas eternas? O que somos? Mamulengos abandonados pelo deus implacável dos antigos profetas? Terá sido um ensaio com figurantes negros e baratos, para o tão decantado final em 2012? Os escatológicos fanáticos amam Tanatos, odeiam a possibilidade, real, de uma civilização que possa e pode conviver em harmonia e paz. Seremos sempre, as sombras da caverna de Platão, ou, um dia, seremos as próprias chamas?Não me falem em carma, que isto não é um jogo de cabra cega, nem procurem atenuantes para a indefinível "condição humana." É possivel acreditar na queda de "anjos rebeldes", cúmplices do Demiurgo? Sinto-me um homem revoltado, não o de Camus, com o totalitarismo soviético, mas o precário e insignificante, o que tenta murmurar um tímido protesto à uma "natureza", madrasta, fria e indiferente. Supliquemos para que o Deus do Novo Testamento prevaleça.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

FRAGMENTOS

As pessoas são frágeis. Não agite antes de usá-las. Sobretudo ouça com atenção suas estórias, ainda que aparentemente monótonas ou desinteressantes. As memórias... Ante o futuro incerto, é nelas e com elas que nos sustentamos...(à falta de outra coisa). Um porta-retratos, uma foto esmaecida, um samba canção (fósforo queimado, com Angela Maria), um baile em um subúrbio qualquer. As fragilidades, os amores... (no andar de cima a viúva dedilhava Chopin). Ainda meu querido Drummond: "De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco." E com este "pouco", acordamos, insones, o olhar fixo na mancha do teto que nos contempla, sonhamos utopias, contabilizamos os fracassos. Quem dera fossemos os Essenios, que viviam em silêncio, distantes de tudo que pudesse macular o modo de vida rigorosamente recluso em que viviam. (A viúva, agora martela fortemente os graves) Mas, nós, precários "heróis" aprisionados em um repetitivo cotidiano, o que nos custa ouvirmos as pequenas epopéias, os lamentos, e, até mesmo (mais raramente) murmúrios de felicidade. A formatura da filha, o vestido de noiva amarelecido guardado até hoje, embrulhado num pano de cetim... Afinal, temos em comum, a finitude, o colágeno que insiste em obedecer a Lei da Gravidade, a opacidade no olhar, o desfilar inexorável do tempo... Mas de tudo há de ficar um pouco... (Chopin agora escorre pelas paredes...)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Crepúsculo

As pessoas são frágeis. Não agite antes de usá-las. Sobretudo ouça com atenção suas estórias, ainda que aparentemente monótonas ou desinteressantes. As memórias...Ante o futuro incerto, é nelas e com elas que nos sustentamos...(à falta de outra coisa...) Um porta-retratos, uma foto esmaecida, um samba canção (fósforo queimado com Angela Maria) um baile em um subúrbio qualquer... As fragilidades... os amores...(no andar de cima a viúva dedilhava Chopin...) Ainda meu querido Drummond: "De tudo ficou um pouco. Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco." E com este "pouco" acordamos, insonias, antiga mancha no teto me contempla. Sonhamos utopias. Contabilizamos os fracassos. Quem dera, fossemos os Esseniors, que viviam em silêncio, distantes de tudo que pudesse macular o modo de vida rigorosamemente recluso em que viviam. A viúva, agora, bate forte nas teclas graves. Mas, nós, precários "heróis" de um repetitivo cotidiano, o que custa ouvirmos as pequenas epopéias, os lamentos, e, até mesmo (mas raramente) momentos de felicidade: a formatura da filha, o vestido de noiva, amarelecido, guardado até hoje, embrulhado num pano de cetim... Afinal, temos em comum, a finitude, o colágeno que insiste em obedecer a Lei da Gravidade, a opacidade do olhar, o desfilar implacável do tempo... Mas de tudo há de ficar um pouco...(Chopin escorre pelas paredes).