Aécio,
 há derrotas que nos enobrecem. Como você citou ao final do debate, o 
bom combate foi por você travado. O Espelho de Alice só pode ser 
transposto por seres de corações puros. Sabemos das fraudes, das 
manipulações, das nefastas bolsas que humilham os "beneficiados" Tenho o
 choro contido. Mas não derramarei uma lágrima, por sabê-lo o verdadeiro
 vencedor nesta pobre Pátria tão mal amada. Prefiro a sagrada 
indignação, como a do Cristo expulsando os vendilhões do Templo. Mais 
que um mar de lama, o país escoa entre detritos morais dos maiores 
corruptos em toda a nossa precária história. A alma pátria está 
embargada nos soluços reprimidos, na ética desprezada e ironizada. Mas, 
creia, Aécio: os patifes não passarão!
MENU
Navegue pelas veredas do Vereza clicando nas opções abaixo:
domingo, 26 de outubro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
A calma na paixão.
A
 propaganda de Aécio é a antítese, formalmente, da demagogia petista. 
Câmera no tripé, pessoas com tempo para falar, som aceitável, sem entrar
 em contradição com os depoimentos. Fatos incontestáveis como os planos 
próximos e gerais da Transposição do Rio São Francisco intercalados com 
os habitantes da região. Ausência absoluta de histeria. Como diria meu 
querido e saudoso Vianninha: "Há em tudo, a calma na paixão."
Estetica nazista.
A
 propaganda eleitoral da Dilma tem a chamada competência da banalidade 
do mal. As cores vermelha e preta alternando-se em fotogramas de não 
mais de três segundos, impedindo qualquer tipo de reflexão. Pura 
estética "inspirada" nas grandes paradas nazistas. A "mensagem" chega ao
 inconsciente antes que possa ser processada racionalmente. Decibéis 
cinco oitavas acima, em fusões com planos gerais, sempre rápidos -Funk e
 muitos, muitos planos de pés dançando. Closes em panorâmica,
 tudo muito difuso e estridente. As cores, ainda elas, remetem a clubes 
de enorme aceitação popular. Nunca o meio foi tão mensagem. Himler 
babaria de orgulho por ver seu talento tão bem aproveitado nos tristes 
trópicos. Em nenhum momento a câmera se permite uma tomada que permita 
uma respiração do enquadramento. Ao fundo, Lula ofendendo Aécio numa 
linguagem que é a própria extensão de sua, digamos, personalidade. 
Artistas compõem, com sorrisos já patrocinados, o que resta da grande 
mascarada.
Habitantes do Olimpo.
Nada
 mais out do que intelectuais que, julgando-se, acima dos pobres 
mortais, colocam-se "neutros" e contemplam, olímpicos, citando Deleuze e
 caterva, os pobres tupiniquins que precisam votar em candidatos que 
ainda não alcançaram a graça da levitação. Bichos, o Estado Islâmico é 
aqui com eternos 40% nos cornos o ano inteiro, com 15 milhões de 
analfabetos e outros tantos que mal conseguem assinar o nome. Nós, 
tupiniquins que temos que sobreviver nas nossas precárias circunstâncias,
 anos-luz do circuito Elizabeth Arden, olheiras profundas, eternos 
Carlitos do Terceiro Mundo, estatura despencando por falta de 
proteínas...Excelsos  sábios de novaiorque, aqui, em Bruzundangas a urna
 é mais embaixo, o jeans é "igualzinho" mas sem o talhe do primeiro 
mundo. Compadecei-vos da nossa precariedade, vós, Habitantes do Olimpo! 
Sujem as mãos, não como nós, na lama repetitiva do cotidiano latino 
americano, depositem suas delicadas mãozinhas no previsível Chanel .Au 
revoir.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Republiqueta.
Triste constatar a frouxidão moral e ética de grandes segmentos da população brasileira. Doze anos de uma sórdida hegemonia de uma organização criminosa que atende pelo eufemismo de Partido dos Trabalhadores. Por que criminosa? Por solidarizar-se com os condenados petistas do mensalão, que sequer foram afastados da, digamos, agremiação partidária; por aparelhar todo o estado com os chamados cargos de comissão, outro eufemismo para justificar mais arrecadação para o partido.
Os inúmeros escândalos foram solenemente ignorados pelos anestesiados dependentes das incontáveis bolsas e massivas propagandas enganosas. O povo, no Brasil, é uma abstração dolorosa sem, nem remotamente, se perceber como sujeito da história.
O que esperar de um "futuro" onde a criminosa e calculada ausência de educação nos levará, por consequência, a uma nação abastardada refém dos eternos oportunistas de plantão? A insidiosa estratégia gramscista de infiltração na democracia para posteriormente destruí-la, tem como finalidade o esgarçamento do tecido social com a anulação de limites necessários a justa convivência entre diferenças. Daí, a legalização das drogas, o ativismo gay, que rotula opiniões contrárias, como homofóbicas, a ditadura das "minorias", enfim - a banalidade do mal.
Urge a formação de uma frente de oposição a este estado de degradação, sob pena de nos tornarmos, definitivamente, mais uma republiqueta de bananas.
Carlos Vereza.
Os inúmeros escândalos foram solenemente ignorados pelos anestesiados dependentes das incontáveis bolsas e massivas propagandas enganosas. O povo, no Brasil, é uma abstração dolorosa sem, nem remotamente, se perceber como sujeito da história.
O que esperar de um "futuro" onde a criminosa e calculada ausência de educação nos levará, por consequência, a uma nação abastardada refém dos eternos oportunistas de plantão? A insidiosa estratégia gramscista de infiltração na democracia para posteriormente destruí-la, tem como finalidade o esgarçamento do tecido social com a anulação de limites necessários a justa convivência entre diferenças. Daí, a legalização das drogas, o ativismo gay, que rotula opiniões contrárias, como homofóbicas, a ditadura das "minorias", enfim - a banalidade do mal.
Urge a formação de uma frente de oposição a este estado de degradação, sob pena de nos tornarmos, definitivamente, mais uma republiqueta de bananas.
Carlos Vereza.
Assinar:
Comentários (Atom)
 
