Alguns artistas e intelectuais manifestaram-se contra o impeachment.
Direito de opinião a ser respeitado, exceto os já conhecidos por
adularem o Ministério da Cultura, de olho no bom e velho patrocínio,
que, afinal, ninguém é de ferro.
Como é possível, o país em
frangalhos, a ética esbulhada, a corrupção como moeda de troca, existir
um manifesto que apoia um governo altamente comprometido com as piores
práticas dignas da mais execrável organização criminosa? Querem a
permanência de Dilma, que desde seu
cargo como Ministra de Minas e Energia, e mais tarde, Presidente do
Conselho da Petrobras, foi no mínimo, conivente com as praticas de
distribuição de propinas; ou alguém acredita que ela não soubesse das
"nomeações" feitas por seu mentor, o abominável Lula da Silva? Como
ignorar, que ela autorizou a compra de Pasadena, enferrujada, sucateada,
dando um enorme prejuízo ao país? Dez entre dez delações premiadas
revelam que Dilma e Lula sabiam de todo o esquema que surrupiou bilhões
da Estatal; a operação Lava-Jato já possui informações que a campanha
eleitoral de Dilma foi irrigada com dinheiro roubado da Petrobras. Mas
os artistas e intelectuais que assinaram o tal manifesto preferem a
cumplicidade com este lamentável estado de coisas. Mas aguardemos: a
historia cobrará de cada um de nós a escolha que fizemos no momento mais
dramático de nossa história.
Carlos Vereza
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