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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

.OPORTUNISMO

Alguns artistas e intelectuais manifestaram-se contra o impeachment. Direito de opinião a ser respeitado, exceto os já conhecidos por adularem o Ministério da Cultura, de olho no bom e velho patrocínio, que, afinal, ninguém é de ferro.
Como é possível, o país em frangalhos, a ética esbulhada, a corrupção como moeda de troca, existir um manifesto que apoia um governo altamente comprometido com as piores práticas dignas da mais execrável organização criminosa? Querem a permanência de Dilma, que desde seu cargo como Ministra de Minas e Energia, e mais tarde, Presidente do Conselho da Petrobras, foi no mínimo, conivente com as praticas de distribuição de propinas; ou alguém acredita que ela não soubesse das "nomeações" feitas por seu mentor, o abominável Lula da Silva? Como ignorar, que ela autorizou a compra de Pasadena, enferrujada, sucateada, dando um enorme prejuízo ao país? Dez entre dez delações premiadas revelam que Dilma e Lula sabiam de todo o esquema que surrupiou bilhões da Estatal; a operação Lava-Jato já possui informações que a campanha eleitoral de Dilma foi irrigada com dinheiro roubado da Petrobras. Mas os artistas e intelectuais que assinaram o tal manifesto preferem a cumplicidade com este lamentável estado de coisas. Mas aguardemos: a historia cobrará de cada um de nós a escolha que fizemos no momento mais dramático de nossa história.
Carlos Vereza

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