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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O "LIDER" METALÚRGICO!

Caro amigo Luiz Gonzaga, você tem permissão para postar o que bem entender. Repare, que eu aceito, dois fragilizados mentais,que não valorizam a abertura democrática,característica deste espaço; por que não admitiría um amigo e inteligente seguidor, que, aliás,por instantes, foi generoso ao adentrar no único nível compreensível de mentes entorpecidas: a piada! A chacota! Disponha.Parabéns. ( passagem de tempo ) Certa feita(Conde Afonso Celso...),fui convidado à casa de minha saudosa amiga Dina Sfat e meu querido Paulo José (década de 80),para conhecer um lider metalúrgico, que era matéria de capa de todas as revistas: Lula. Embora desconfiado (o PT,fora recém criado em plena ditadura militar...)como amigo do casal, atendi ao convite. Vários representantes da sociedade,entre artistas e intelectais,lá encontravam-se para ouvir o "lider dos trabalhadores". Acomodados,e devidamente anunciado, surge a figura,com um copo de uisque,barba cerrada,olhar "messiânico",e desanda a esbravejar contra o "imperialismo Ianque", "a burguesia nacional" e um desfilar de frazes mais do que feitas. Ora, no momento,eu participava de um curso de filosofia ministrado pelo também saudoso, Mario Alves, posteriormente assassinado pela ditadura militar e algo me intuía, que eu estava perdendo meu tempo com um grotesco manipulador! Tenho, confesso, uma tendência ao tédio quando me defronto com a arrogância dissimulada em "idealismo". Acabara de ler Gramsci e sua "estratégia" de infiltração no sistema democrático, para posteriormente destruí-lo e mais o fato da criação do PT, quando a ditadura "permitira" apenas, a existência da ARENA e o MDB,animaram-me a dar uma desculpa qualquer e voltei para casa,naquele momento,são e salvo... ( outra passagem de tempo) Eis que, para Carma deste país,quem assume a presidência em 2002,do indigitado Bruzundangas,com uma promessa de manter a estabilidade econômica,herdada do presidente Fernando Henrique Cardoso? Ele! O-retirante-que passou-fome-e-veio-de páu-de-arara-para-São Paulo-e-que-odiava- a-burguesia e nomeou para o Banco Central, um ex- presidente do Banco de Boston! Pasmem! Um servidor do imperialismo Ianque!!! ESTUDEM!

19 comentários:

Theresa disse...

Selva de Pedra, momentos da transição de menina para mulher - momentos tatuados que dividimos.

O PT saiu do ventre da ditadura,sem ideologia certa, o retirante apenas repetia como um papagaio o que outros lhe enfiavam pelos ouvidos adentro e infelizmente continua. Aquela cabeça que tem entre as orelhas é somente um limite fisico para que possa usar chapéu quando esta tomando uns copos com os membros do MST.

Um grande conflito esta a vista entre as duas Coréias e o simpático Kim Jon-Il afundou um navio sul-coreano em março passado,os USA estão totalmente empenhados neste conflito, portanto o representante intelectual dos petistas deve partir imediatamente para o local e mostrar a sua cara de imbecil.O da Çilva pretende ser o presidente do mundo e também aproveitará para assumir a presidência da UE, ele como garunhes se acha totalmente capaz de cuidar dos interesses dos europeus e claro de todo o mundo ocidental, o passaporte de retirante lhe dá todo este direito e as horas passadas cuspindo e bebendo nos botecos é um curriculum perfeito.

Novo acordo ilusionista a vista entre um ditador e a ameba alegre petista?

A Coreia do Sul preconiza medidas de retaliação contra a Coreia do Norte. A tensão entre os dois vizinhos da península está ao rubro. A Coréia do Sul vai levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU para que um novo pacote de sanções contra o louco norte-coreano outro membro dos párias internacionais venha a ser aplicado. O grau de afeto entre o Kim e o Lula vai subir. O Super Gerimum irá salvar o pequenino Kim???
Oficialmente o único aliado oficial do regime de Pyongyang é a a China, mas o Brasil já deu a mão ao louco norte-coreano na ONU não votando a favor de sanções anteriores.A Coréia do Norte tambem brinca com armas nucleares e isso interessa aos petistas. IAEA deve monotorizar muito bem as pretenções dos petistas no Brasil em relação ao programa nuclear.
Obama já mandou preparar tropas para seguir para a Coréia do Sul em caso do Kim mandar retaliar a Coreia do Sul devido as sanções.Com certeza o Brasil irá gritar e pedir sanções contra os americanos. É isso mesmo que espero deste governo petistas - esterco.
O norte-coreanos já estão quase sucumbindo a fome e o serviço de saúde norte-coreano se assemelha muito ao brasileiro, não há sequer ataduras ou luvas cirgurgicas nos hospitais,nem menciono os direiteos humanos, os norte-coreanos são como zoombies vivem para ovacionar o lider e fazer flores de papel para jogar a sua passagem sempre que mostra a cara.O PT e todos os boliviarianos atrasados certamente já estão condenando as sanções e endeusando o lider louco Kim Jon-Il, este não é retirante, nasceu mesmo em um palacio e com direito a dispor da vida dos subalternos norte-coreanos até o fim dos tempos e claro com todos os direitos de brincar com energia nuclear como defende o presidente pé de chinelo dos petistas.
Faz muito tempo que a palavra petista deixou de estar associada com ideologia politica,hoje não passa de uma definição amoral, sinônimo de corrupção,arrogância, ignorância, ralé e neurose coletiva.

maisvalia disse...

Eu graças a Deus, não sou petista, nunca votei em petralha nem nunca acreditei nas mentiras do PT - Partido do Trambique, mas como na banânia nasce um idiota a cada meio segundo e todos são dependentes da bolsa esmola, a conclusão é por demais óbvia!

maisvalia

Maria do Espírito Santo disse...

Permissão, Vereza, para postar aqui um comentário feito em outro blog sobre a questão do pensamento liberal:

Sobre "O pensamento liberal na atualidade", além da questão muito bem posta de que não há diferença entre as mentalidades das pessoas e dos políticos que elas elegem, gostei do alerta para a semantização pejorativa do conceito de neo-liberalismo.

De fato, neo-liberalismo tornou-se uma espécie de substantivo coletivo relativo a todos os males sociais derivados da cobiça desmedida dos malvados "capitalistas".

Esta divisão entre os adeptos da seita satântica neo-liberal - vistos como a encarnação do mal no mundo - e todos os outros bondosos, sofredores e explorados do outro, este maniqueísmo pueril e debilóide que divide pessoas sempre em duas categorias antagônicas, os bons e os maus, os ricos e os pobres, os justos e os injustos, os diabólicos e os santos, torna praticamente impossível a todas as pessoas a prática da democracia.

O homem não é bom por natureza, como afirmava Rousseau. O homem não é o lobo do homem, como afirmava Hobbes. Essas imagens sintéticas do que vem a ser o "homem" (ambas bastante abstratas) são responsáveis por uma idealização do tal "ser humano" de base metafísica. Melhor, mais adequada à 2ª natureza humana, é a definição de Aristóteles: o homem é um animal político.

E esse animal político só sobrevive em sociedade. E a sociedade só sobrevive se houver justiça.

Essa tríade, política/sociedade/justiça, dependendo da maneira como a forma de governo vigente opera com ela, virá a estabelecer o grau de liberdade que os governados poderão experienciar no dia-a-dia.

Os filósofos políticos já gastaram rios de tinta na discussão sobre a melhor forma de governo. Platão, como é sabido, odiava a democracia e defendia a aristocracia. Mas a sua República - 1ª utopia política da história ocidental - que tinha por paradigma "o mundo das idéias perfeitas", abriu várias vertentes para o idealismo teológico - como no caso do Civitas Dei agostiniano - ou para o idealismo sistemático hegeliano, o qual, por sua vez, sustentou o pensamento pseudo-científico da dialética marxiana.

O livro O declínio do marxismo e a herança hegeliana, do Tambosi, prova como esse ranço político-idealista hegeliano na obra de Marx a transformou na ideologia política máxima do século XX.

Assim sendo, de todas as formas de governo já experienciadas pela humanidade, a que se mostra na prática a mais eficaz em termos de propiciar liberdade aos governados - quando bem praticada, é claro, e não em forma dos arremedos que se vê por aí - é a democracia.

O governo do povo, pelo povo e para o povo não se enquadra numa forma de governo que descarte as falhas dos indivíduos, não aposta em utópicos ideais etéreos de igualdade, fraternidade e liberdade.

Todos nós somos cobiçosos, falhos, imperfeitos. De maneira análoga, a democracia é a forma de governo que mais se aproxima da nossa 2ª natureza. Igualdade e fraternidade são valores éticos. Liberdade é valor político.

E é na liberdade que se esteia o pensamento e a prática democráticas. Não custa também frisar que liberal e liberdade são termos que têm o mesmo radical.

Mas mesmo tendo o mesmo radical comum, se caracterizam pela flexibilidade.

Luiz Gonzaga disse...

Caro amigo Vereza,

Não poderia esperar outra atitude generosa e democrática como essa: "para postar o que bem entender". As mentes inteligentes alimentam-se de Liberdade e a semeiam ao redor de si.

Minha intenção ao propor experiências com índios tem alguns objetivos:

• Sair de um simples bate-boca e passar para temas construtivos que acrescentem conhecimento e enriqueçam seu blog.
• Divulgar informações reais sobre o universo cultural, econômico-social e político, sabiamente engendrados por essas sociedades, que a maioria dos brasileiros desconhece.
• Manter um debate de nível mais elevado com todos os postadores, como por exemplo, você, a Maria do Espírito Santo, Marquer, Theresa, Dirceu e outros que queiram se associar. Peço permissão para plagiar um pouco a sua criativa

(passagem de tempo)

Nas minhas experiências de vida tive quatro períodos bastante enriquecedores:

• O tempo dos “loucos” (???)
• O tempo das sociedades naturais (índios)
• O tempo dos adolescentes infratores (FEBEM)
• O tempo dos neuróticos (que tento ajudar)


No primeiro tempo aprendi que a insanidade mental é o mais democrático dos atributos humanos; invisíveis que ficam nos que se consideram “normais”. No segundo, que existe um socialismo ainda vivo no Brasil, mas, infelizmente, praticado silenciosamente no interior da floresta amazônica e ainda bastante desconhecido. No tempo dos adolescentes infratores – que continua se alastrando – percebi a incompetência do Estado e da sociedade. O último é o mundo no qual estou inserido também, inclusive com pose e “status” diferenciados.

Sobre esses assuntos, por longos que são, ofereço o link para consulta:

http://lgicaecomportamento-trabalhoseestudos.blogspot.com/search?updated-max=2010-04-17T10%3A31%3A00-07%3A00&max-results=7

Um abraço

Luiz Gonzaga disse...

No tempo do Homo Arrogantius ou Homo prepotentius, ainda sobrevivem perdidos nas florestas, o Homo sapiens sapiens; sua cultura e seus costumes serão postados pausadamente para serem divulgados nessa Era do Atraso. Bem-vindas serão as críticas sugestões e comentários dos amigos blogueiros, sem distinção ou preconceito:


Fatos ocorridos em aldeias indígenas *
(RELATOS E SIGNIFICADOS DE COMPORTAMENTOS ATIVOS)


Dissemos que o comportamento ativo é todo comportamento humano positivo e construtivo, que produz apenas harmonia e equilíbrio interno (no psiquismo) e externo (na família e no ambiente) e que contém altos níveis de sentimentos, princípios e valores saudáveis nas pessoa que o expressam. A lógica desse comportamento reside simultaneamente na sensação de bem estar do indivíduo e do grupo. Quando uma dessas instâncias sofre alterações e é atingida por mudanças não aceitas pelo bom senso e pelo consenso, iniciam-se processos reativos nos indivíduos que os transmitem para o plano da convivência, gerando conflitos e produzindo uma desorganização nas normas de conduta vigentes até então. Concluindo, poderíamos dizer que “regras justas e aceitáveis de convivência determinam o equilíbrio físico e mental”. Nas comunidades naturais a compreensão dessas regras é tão clara que determina um comportamento quase automático, inscrito fortemente na consciência de cada membro, produzindo os costumes (Tradição) e determinando a estabilidade da vida social (Eixo Cultural). Vejamos como isso acontece através de fatos reais:


Destrutividade

Um fato ocorrido em uma sociedade natural (aldeia indígena) nos mostra claramente como esse grupo lida com a destrutividade humana. Vamos ao relato:

Quebrando Panelas
“Uma índia fazia panelas de barro à porta de sua oca. Eram enfeitadas de um lado com cabeça e bico de pássaro e de outro lado com um rabinho. Seu filho de três anos assistia esse trabalho e, logo que sua mãe terminava uma panela, ele imediatamente quebrava a cabeça e o rabinho. Ao terminar outra panela ela repetia o mesmo gesto e seu filho tornava a quebrar a cabeça e o rabinho. Isso já tinha se repetido tantas vezes que o missionário branco resolveu perguntar: - Por quê você não faz só o corpo da panela e deixa para colocar a cabeça e o rabinho quando ele não estiver presente? Ela respondeu calmamente: - Porque ele gosta de quebrar panelas com as cabeças e rabinhos!

Comentário:
Todo ser humano nasce com potencial destrutivo. Toda criança é naturalmente destrutiva: morde, bate, quebra. Só aprende a construir a partir de experiências primitivamente destrutivas. Depois que atua destruindo, passa para uma outra fase de socialização, da agressão: aprende a reparar e construir. É possível que a índia já soubesse intuitivamente sobre essa evolução natural dos instintos humanos e deixasse o filho completar naturalmente essa primeira fase. Como sua cultura valoriza pouco o objeto material, ela poderia estar valorizando o desenvolvimento normal do filho, mesmo sem saber dessas questões da psicologia. Nessas sociedades é comum ver-se crianças de cinco a dez anos ajudando suas mães a enfeitar suas panelas, a tecer cestos, fazer tarefas domésticas, sem serem solicitadas.

Unknown disse...

Nos velhos tempos (antes da atual democracia formal inaugurada no Brasil em 1988) ser anti-comunista não significava apenas assumir uma posição contrária aos totalitarismos estalinistas, soviético-revisionistas ou maoístas, mas era uma postura intrinsecamente vinculada ao pior conservadorismo elitista, colonialista e autoritário.

O anti-comunista era aquele sujeito para o qual o mundo deveria estar estruturado na base da hierarquia moralista e patriarcal mais tradicional e reacionária possível. Seu pensamento era a típica defesa da pretensa racionalidade natural e ortodoxa da escravidão assalariada (o capitalismo) e da necessidade e legitimidade absoluta da existência de patrões, chefes, pais todo-poderosos, autoridades severas e incontestáveis a que cabiam tutelar a humanidade “pecadora”, corrompida, irracional e “sem princípios”. O anti-comunista típico, quando não assumia escancaradamente a defesa dos privilégios da classe burguesa e do imperialismo, era, portanto, um direitoso que batia na “devassidão vermelha”, apelando para a ladainha chorosa e severa dos valores da família patriarcal e cristã!

Hoje em dia, porém, ser anti-petista não implica, nem um pouco, em detestar e censurar descabeladamente o socialismo, a sociedade sem classes e a liberdade igualitária entre as criaturas humanas. Ainda que alguns adversários ideológicos legítimos do PT babem de fúria contra um partido que ainda supõem legítimo herdeiro da tradição comunista (e a própria turma do Lula continue a se apresentar como defensora do socialismo e da “possibilidade de um outro mundo” diferente do capitalismo), a pura verdade é que ser anti-petista é ser anti-fascista e a favor da dignidade humana, da vida e da saúde da grande maioria dos brasileiros!

Ser anti-petista é ser contrário a um grupo político que chegou ao poder nas asas da esperança popular, vendendo a ingênua e casta moralidade política, para depois, não apenas enlamear os alvíssimos e infantis lençóis da honestidade pública, na primeira oportunidade (instituindo os mensalões para comprar o voto dos próprios partidos burgueses em favor dos projetos de interesse da burguesia), mas assumir os projetos neo-liberais e privativistas do capital nacional e internacional (como as reformas previdenciária, trabalhista, sindical e o leilão da floresta amazônica aos grupos estrangeiros e a ocupação militar do Haiti). Nem vou falar do aluguel e reforma de imoveis de amigos, pagamentos de projetos absurdos a outros amigos, camarotes de festas populares só pra ricos e por ai vai...

Unknown disse...

Continuação:
Ser anti-petista é combater um governo que se elegeu defendendo hipocritamente os interesses dos trabalhadores e a utopia socialista e, além de se preparar para revogar os últimos direitos legais da peonada, vem mantendo o salário mínimo em valores de fome canina. E não revogou uma só das privatizações de empresas estatais realizadas nos governos direitistas que o antecederam (como a da Vale do Rio Doce), mas, bem diversamente da ideologia que pretendia representar, não tocou um só dedo nos privilégios do capital financeiro brasileiro e multinacional, não nacionalizou um único banco, mas antes protege a farta os lucros dos agiotas legalizados no Banco Central, que sugam o sangue do trabalho exaustivo da maioria, e faz questão de desviar para o pagamento da “dívida externa” os recursos que deveriam estar a serviço da massa da população. Além, é claro, de manter a reforma agrária real e efetiva no plano das intenções e dos assentamentos precários (como os demais governos burgueses), para tranquilidade dos latifundiários, e sequer pronunciar a palavra “reforma urbana”, para não irritar os grandes especuladores imobiliários.

Ser anti-petista é combater a demagogia totalitária de um grupo político que, uma vez no poder, converte as camadas miserabilizadas dos municípios e da nação ao subjugamento e dependência do pior assistencialismo eleitoreiro, digno de prefeitinho despreparado do extremo sul do país, através da doação (com recursos públicos que são nada mais que o resultado do suado trabalho da peonada) dos bolsas-família, e dos programas fome-zero da vida, para não ter de tocar nos privilégios da classe dominante e garantir ao povão emprego, salário, moradia, ensino e condições de trabalho dignos de gente.

Unknown disse...

Continuação:
Ser anti-petista é denunciar e detestar, com todas as forças, um regime que, sob o pretexto da conscientização e libertação do povo, mergulha os trabalhadores na ignorância “engajada”, que empurra boca abaixo dos pobres e miseráveis brasileiros uma visão e um discurso estereotipado da pretensa democracia “cidadã” e participativa e de um coletivismo moralista, abstrato e distante, que se concretizam nas manipulações e no curral político dos “orçamentos participativos” – em que a infiltração dos agentes do governo petista local e as clássicas manobras da mesa diretora da assembleia convertem tudo numa triste pantomima, onde os participantes aprovam o que é de interesse do grupo que detém o poder formal e ainda o apóiam, agradecidos.

Ser anti-petista é contestar a entrega do Brasil à mais reacionária regressão feudal, que, apelando para os instintos e condicionamentos seculares de obediência pura e simples, e subjugação voluntária da maioria do nosso povo aos governantes e “homens de bem” (as elites econômicas e políticas exploradoras, opressoras e privilegiadas de cada vilinha, dos municípios, das metrópoles e do país), enverniza o comportamento conformado da grande maioria de uma falsa defesa dos interesses dos trabalhadores, do “bem-estar” e da “harmonia social”, a fim de manter os privilégios das elites a salvo e impedir qualquer dissonância revolucionária no cenário político nacional.

Ser anti-petista é combater uma demagogia perigosa e fatal, uma manipulação requintada e estudada, digna dos mais envolventes vigaristas das igrejas fajutas da vida, e que, a custa dos mais caros direitos e interesses da liberdade e da dignidade humana (de viver, trabalhar, amar e criar numa sociedade justa, sem opressão ou miséria) alimenta o luxo sádico de altos milionários internacionais e seus capachos brasileiros mediante a massificação “socialisteira” e “popularesca” das nossas mentes. Uma lavagem cerebral que substitui a verdadeira revolução socialista, filha do questionamento livre e consciente, do destemor e da independência de ação e pensamento, do inconformismo, da irreverência e originalidade criativa, da espontaneidade e simplicidade emocional, pelo simulacro infeliz e cartilhesco do “fascismo vermelho”, pela pantomima inofensiva dos discursos e das “marchas” e “gritos” inóquos.

Ser anti-petista é, antes de tudo, contestar o pretenso esquerdismo do dito “Partido dos Trabalhadores” e trazer à tona a identidade entre os métodos e interesses políticos da turma do Inácio e os velhos fascistas da primeira metade do século passado, que, como o sanguinário ditador espanhol Francisco Franco, adotavam as cores socialistas em seus uniformes e bandeiras, se apropriavam dos rituais e formas de organização dos partidos marxistas, da sua cultura (no sentido antropológico) política e filosófica típica, para parir o rebanho dos auto-flageladores!

Para ser anti-petista, basta sua cidade ser governada por eles...

Luiz Gonzaga disse...

O PT (Partido dos Trapaceiros), vomita propaganda sem a mínima documentação comprobatória, através da dupla TopTop/Amorim, depois de tentarem a infantil aventura diplomática no Irã, capitaneada pelo Grão Troglodita tupiniquim.

Eles acreditam que a classe média brasileira engole a farsa. Coitados...!

Maria do Espírito Santo disse...

Maravilha, Luiz Gonzaga!

Ser íntegro é sinônimo de ser inteiro, como todos sabem (na verdade, nem todos...).

Negar a destrutividade inerente - o que não significa que não deva ser pacientemente superada - à nossa espécie é negar a natureza humana.

A flor do lôtus nasce no lodo. E nada se assemelha mais a uma casa em construção do que uma casa em demolição.

Nunca convivi com tribos indígenas. Mas suponho que o que eles possam nos ensinar - se houver abertura suficiente para tal - seja o conviver, com mais naturalidade, com o que somos de instintivo, com o Eros e Tanatos freudiano, as pulsões básicas de todo ser humano.

Lamentavelmente, a cultura judaico-cristã sempre deu ênfase à bondade em si mesma e contrapôs como antagônicos o bem e o mal.

Ora, o mal, embora chamado de insubstante, precisa ser reconhecido e vivenciado pelo indivíduo, como você bem apontou no caso do indiozinho de três anos que "gostava" de quebrar cabeças e rabinhos...

É quebrando que aprendemos a entender, praticar e valorizar a inteireza.

Aprendendo a quebrar, aprendemos a romper com constructos perfeitos, supostamente absolutos.

Aprender a construir o novo, pressupõe a capacidade de destruir o velho, o caduco, o certo e perfeito.

O indiozinho, ao destruir o artesanato materno, aprendia, sem perceber, o exercício permitido da autonomia.

Dar-se à liberdade de destruir objetos e valores é, de fato, o primeiro passo para a construção de um novo mundo, individual e coletivo.

Sem dúvida, temos muito a aprender com as sociedades ditas primitivas. Mas, por outro lado, eles têm muito a aprender com as sociedades apelidadas de científicas e tecnológicas.

Cooperação é um termo muito usado e pouco compreendido.

Estamos no mundo para aprender... Como disse Guimarães Rosa, "Mestre não é aquele que ensina, mas aquele que de repente aprende".

Aprender a ser discípulo é o que há de mais difícil, mas, ao mesmo tempo, o que há de mais gratificante...

Florescer é uma ocupação mortal. Eu me declarei de acordo: eu vivo.

Vivamos, pois!

Luiz Gonzaga disse...

Comentário perfeito Maria do Espírito Santo!

Você foi mais longe: intuiu a minha utopia, quando o meu desejo tenta inventar a Sociedade dos Sonhos, misto de sabedoria natural da convivência com o conhecimento científico e a tecnologia moderna.

Eu fiquei com uma dúvida:

Quando você escreve em alguns trechos como: "Aprender a construir o novo, pressupõe a capacidade de destruir o velho, o caduco, o certo...", “Dar-se à liberdade de destruir objetos e valores é, de fato, o primeiro passo para a construção de um novo mundo”, você está sutilmente se referindo à malta que a edina – em grande estilo – triturou acima, ou sou eu que estou procurando chifre em cabeça de eqüino?

Explico: Entendi que você insinuou que a corja não conseguiu sair da fase do indiozinho e não conseguiu consolidar a segunda, que promove a socialização adulta. É isso?

Luiz Gonzaga disse...

Adoro Cordel!

O PRINUNCIAMENTU DU PRISIDENTE
O pronunciamento em rede de emissoras de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (29/4), o presidente Lula destacou a seguinte poesia:
Brasilêru e brasilêra
Dispôis de tanta bestêra
Qui ispalhei puraí
So fartava u petismu
Agi cum todu cinismu
Qui na vida aprendi
A Dirma, muié valenti
A caguidata qui menti
Inté mi çurpriendeu
Abuzô da besterada
Ispaiô tanta cagada
Qui muntcho mi aburreceu
Maiz na vida tudu paça
Inté mermo as trapaça
U pôvu vai isquecê
Mas prá tudu miorá
I Prá havê paz na Terra
É mio vuncês votá
Nu cumpadi Jusé Serra
-------------------------------------
Luiz Inaçu da Sirva, seu criado!

Luiz Gonzaga disse...

Grupo do exílio cubano denuncia grave estado de saúde de dois presos políticos

Segundo organização, prisioneiros em greve de fome não estão recebendo cuidados médicos na prisão
24 de maio de 2010 | 20h 26

MIAMI- Um grupo de exilados cubanos nos Estados Unidos alertou nesta segunda-feira, 24, sobre a grave situação de dois presos políticos em Cuba e pediu à comunidade internacional e a organizações de direitos humanos que intercedam a favor dos dissidentes.

Veja também:

Avançam negociações sobre presos políticos em Cuba, dizem Damas de Branco

A secretária nacional adjunta do Diretório Democrático Cubano (DDC), Janisset Rivero, disse em uma coletiva de imprensa que Egberto Escobedo Morales e Juan Ramón Rivero de Espaigne estão seriamente deteriorados com a greve de fome feita por ambos.

Escobedo Morales, detido na prisão Cerâmica Roja, em Camagüey, “está vomitando e perdendo sangue por via intestinal”, segundo Janisset. Ele cumpre hoje 39 dias de greve de fome em protesto pelas condições “subumanas em cárceres castristas” e a atenção médica que exige seu estado de saúde é negada, segundo a ativista.

O DDC também advogou a favor de Rivero de Espaigne, que começou sua greve de fome em 4 de maio e foi “brutalmente agredido por agentes da polícia política e seus carcereiros em 14 de maio”, de acordo com Janisset.

“Foi ofendido, golpeado e imobilizado no chão por vários guardas. Rivero de Espaigne continua em greve de fome, está urinando sangue, sem atenção médica, muito magro e submetido a maus tratos”, segundo afirmou o também prisioneiro Ferrer García em uma denúncia entregue a DDC.

A denúncia sobre o estado de saúde dos dois dissidentes foi divulgada em um momento no qual a Igreja e a oposição estão na expectativa de que o governo de Raúl Castro adotará medidas sobre a situação dos presos políticos.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,grupo-do-exilio-cubano-denuncia-grave-estado-de-saude-de-dois-presos-politicos,556125,0.htm

jdaniel disse...

Definitivamente, e usando a única linguagem que eLLes entendem, essa Le Tartuffe é uma BABACA.

Maria do Espírito Santo disse...

Pois é, José... E guincha, zurra, rosna, pia o pio metálico de uma araponga no cio. Toda vez que abre a matraca eu me lembro da minha professora do 1° ano primário - sim, eu sou velha - nos ensinando sobre "as vozes dos animais".

Taí: os enxovalhistas do Veredas do Vereza bem que mereciam que se criasse um lugar específico para os comentários deploráveis que fazem: seção "Vozes dos animais". Se bem que isso seria uma imensa sujeira com os nossos parentes... Qualquer bicho, se pudesse falar como nas fábulas de Esopo, me diria: Cê pirou, minha nêga? Tá comendo cocô com corn flakes no café da manhã? Só pode ser, pra querer empurrar pra cima de nós esses trambolhos! Sai pra lá!

E sim, Luiz Gonzaga, o que eu pretendi dizer foi exatamente aquilo que você explicitou no último parágrafo do seu comentário. E ainda bem que pra bom entendedor, pingo é letra...

Abraço, beijo e um bom e mineiro pedaço de queijo.

Anônimo disse...

Carlos,

Realmente é triste ver o desserviço que o egoísmo deste homem está impondo à nossa nação, com este projeto miserável de poder (e agora seus flertes com os 'problemas do mundo').

Mas as eleições estão aí, e a sucessão de trapalhadas da súcia petista acabará por sufocá-los.

Um dia este país será grande, em sua cultura e educação.

É pelo que trabalhamos, é o que esperamos!

Abraço.

Luiz Gonzaga disse...

Gratidão

Neste relato podemos observar o grau de profundidade a que pode chegar o sentimento de gratidão e o simbolismo contido nos presentes ofertados a alguém.

O Ovo de Pato
Na Unidade Sanitária estava chegando o sexto índio contaminado pela tuberculose. Resolvemos visitá-los num fim de semana para examinar os mais de oitenta índios da aldeia Nazaré na cabeceira do rio Marau, afluente do rio Maués no Estado do Amazonas. Eram semi-aculturados, em contato com missionários na aldeia a alguns anos.
Descemos da canoa e já encontramos tudo organizado para começar a trabalhar. Auscultamos todos, e os que não sabiam falar português respondiam para um missionário ou para o chefe que traduzia para nós. No dia seguinte o trabalho continuou e só a tarde foi concluído.

Um missionário nos avisou que o tuxaua Paulo (nome do líder da aldeia) queria que fossemos conhecer sua família e agradecer pelos serviços que prestamos à sua gente. Pediu que tirássemos fotografias da sua família e no final, num gesto cerimonial, nos deu de presente um bonito ovo de pato selvagem que havia coletado há alguns dias. A principio não entendemos nada. O que tinha a ver um ovo de pato com os serviços que fizemos? Procuramos o missionário e pedimos que explicasse aquilo. Ele arregalou os olhos e nos perguntou: - Ele deu este presente? – Sim! – respondemos. Os seus olhos azuis brilharam e ele falou: - Mas essa é a maior honraria que um branco é capaz de ganhar dessa gente. Todo mundo vai ficar sabendo disso.

Comentário:
O missionário falou que naquela época do ano as chuvas diminuíam de intensidade e, por conseqüência, os rios diminuíam os seus volumes d’água. Os peixes desciam para rios mais volumosos e a caça procurava outros lugares para se abastecer de água e comida. Tudo ficava mais difícil para caçar e pescar e os esforços para conseguir comida aumentavam. O costume tradicional era coletar e armazenar ovos de aves e répteis (que se conservavam por muitos dias) para preservar a reserva alimentar da tribo. Havia um código ético de que as crianças não podiam ficar com fome nesses tempos de escassez. Bom, coletar ovos seria uma forma de garantir comida às crianças, pelo menos. Reserva alimentar de proteínas para as crianças, naquela tribo, era uma questão de honra. Ora, tirar da reserva alimentar dos filhos para oferecer presentes, principalmente para brancos, poderia ser no mínimo um grande privilégio.

Ficamos emocionados quando compreendemos isso, mas mesmo assim, não conseguimos perceber totalmente o profundo gesto daquela tribo. Depois de algum tempo entendemos que fôramos agraciados com um ato de profunda gratidão. Nunca alguém propiciou tamanha felicidade por um trabalho que fazíamos mecanicamente. Na nossa civilização ninguém valoriza esses gestos. Tivemos o cuidado de levar esse ovo prá casa e comê-lo com grande satisfação. Se o tivéssemos esquecido na aldeia teríamos cometido uma grande ofensa para com aquele povo tão generoso.

Há algum tempo atrás ficou provada a extrema necessidade que as crianças possuem pela aquisição de proteínas nessa fase de crescimento. Essa necessidade está voltada para a construção das estruturas do corpo e do cérebro.

Maria do Espírito Santo disse...

Dar o que não nos faz falta é bom, mas certamente é fácil.

Dar o que é essencial para a sobrevivência de um filho é de uma magnitude incomparável.

Nunca vivi experiência como essa. Mas me lembro sempre da senhora abadessa do mosteiro das Beneditinas em Belo Horizonte que, ao oferecer chocolates para mim ainda menina, ficava com os olhinhos brilhando de felicidade pela minha felicidade.

A doação desinteressada (ou grata) é a maior alegria que qualquer pessoa pode experienciar.

E eu me lembrei agora do Dr. Bezerra de Menezes dando o seu anel de formatura para uma mulher que não tinha dinheiro para comprar os remédios receitados para o marido. Cena belíssima, Vereza, que só quem conhece o belo, o bom e o justo (para Platão eram termos sinônimos) consegue expressar tão bem quanto você conseguiu na sua atuação.

Mas voltando à sua história, Luiz Gonzaga, creio que aprender a receber é tão importante quando aprender a doar.

A gente às vezes tem muito medo de receber e de ficar dependente do afeto e carinho gigantescos dos que sabem doar.

Mas essa história de medo de receber afeto é longa e se parece com estórias de passarinho que não se acabam nunca porque voam...

Maria do Espírito Santo disse...

A misoginia petralha é uma característica da espécie. Espécie essa que infelizmente não se encontra em extinção. E que causa espécie!

Quando a "resposta" (alguém perguntou alguma coisa?) é dirigida a uma mulher surge a referência a livros de auto-ajuda; quando é dirigida a um homem o ataque-resposta se transmuta em arroubos de indignação.

O que uma mulher pensa e declara, se for contrário à lucidez, clareza, objetividade, raciocínio lógico, justiça, lisura de caráter, todas essas e outras mil virtudes tão bem expressas na Weltanschaaung petralha, a cidadã pode esperar por comentários que a remetem para o lugar de onde nunca deveria ter saído (no entendimento desses homens no melhor estilo "primata-alfa": a sub-leitura ou as lides domésticas.

Os petralhas - uma etnia, como bem disse Millôr Fernandes - no seu anti-intelectualismo aberrante, talvez se espantem em saber que há muitas mulheres que têm, de fato e de direito, o título acadêmico de doutor. Mulheres que fizeram tudo direitinho: cumpriram os créditos necessários, escreveram uma tese e a defenderam publicamente.

E essas mulheres, o mais das vezes, se calam diante dos ataques petralhas. Não por se intimidarem, não por covardia: por simples e absoluta incapacidade de diálogo com seres que basicamente só fazem apologia de si mesmos - vanglórias e mais vanglórias - ou apologia dos feitos gloriosos, do tino econômico, da fina percepção da política internacional, do "engenho e arte" com que dirige esse país o senhor seu comandante.

O lixo? Vai sempre para debaixo do tapete. Com dialogar com pessoas incapazes do simples exercício da auto-crítica?

Mas é bom vê-los aqui se expressando, como ventrílocos, a mesma changuana, a velha lenga-lenga, cuja técnica da repetição ad nauseam, não irá jamais convencer os que praticam a arte do sapere aude.

Ousar saber nos tira da menoridade intelectual, da qual nós mesmos somos culpados. Essa é um dos melhores postulados de Kant.

E como bem aconselhava Maquiavel, mantenha os amigos por perto e os inimigos debaixo do seu braço.

Creio que o administrador do blog segue esse conselho e mantêm os petralhas no lugar onde eles devem sempre estar: debaixo do braço e do controle de alguém que ousa saber.