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domingo, 13 de dezembro de 2009

O ELO ILUMINADO

Richard Dawkins o neo-guru do ateísmo contemporâneo, deposita tamanha “fé” nos postulados de Charles Darwin, que blindou de forma sectária, qualquer possibilidade da existência de outras formas de apreender a origem da espécie humana que não seja exclusivamente a sua. Não lhe ocorre, admitir a tese de um outro cientista, não tão famoso quanto Darwin, mas tão importante como o autor de “A Origem das Espécies”. Seu nome, Alfred Wallace, que sem saber das pesquisas de Darwin, evoluíra nas mesmas investigações, ao ponto de causar perplexidade à Darwin, quando este tomou conhecimento das conclusões de Wallace, em tudo semelhante as suas. De tal maneira, que os dois cientistas apresentaram suas conclusões no mesmo dia em 1 de julho de 1858 em Londres, perante uma assembléia de renomados cientistas. Havia, porém, uma substancial diferença entre os dois: Enquanto Darwin atribuía unicamente ao acaso suas teorias, enfatizando a sobrevivência dos mais aptos na luta pela evolução, Wallace, admitia com absoluta serenidade, a influência de fatores espirituais como a única e decisiva explicação para o encadeamento dos elos, que para Darwin, apresentavam-se ainda incompletos. Alfred Wallace, nasceu a 8 de janeiro de 1823 na cidade de Usk, país de Gales e faleceu, em 7 de novembro de 1913. Esteve na Malásia (1854-62) e ali formou sua teoria evolucionista, a qual encaminhou à Darwin. Proclamou durante toda a sua vida: “Que, seres espirituais devem ter ajudado o homem na sua constituição corporal e em sua evolução.” Importante frisar, que Wallace, não era um simples curioso. Foi membro da sociedade dialética de Londres e presidente da sociedade entomológica da mesma cidade entre outros títulos. É de justiça histórica ressaltar, que em 1857, dois anos antes do lançamento de “A Origem das Espécies” o pedagogo francês Hypolite Leon Denizard Rivail, demonstrava em o Livro dos Espíritos, a informação de que os seres vivos uma vez gerados de modo espontâneo a partir de um germe primitivo em estado latente, seguiam no rumo evolutivo, obedecendo a um processo continuo de encadeamento até culminar no homem. Falando sobre os seres vivos, Kardec quis saber e perguntou aos espíritos: “No principio de tudo a espécie humana se achava entre os elementos orgânicos do globo terrestre?” - “Sim.”, teve como resposta. E foi daí que se tirou a expressão segundo a qual o homem se formou do limo da terra. Wallace, ao contrario de Darwin, no caso do homem, considerou que, para as formas vivas saltarem ao estágio humano, algo muito especial haveria de ter ocorrido. Voltando a Richard Dawkin, que advoga o surgimento de uma entidade auto-replicável que teria evoluído por simples obra do acaso...Mesmo sendo, digamos,uma ameba,necessitaria de um impulso anterior para se auto-replicar. Concluindo: fica difícil imaginar, um peixinho saindo do mar, criando patinhas e bilhões e bilhões de anos mais tarde compor a Nona Sinfonia de Beethoven. Em tempo: Darwin era Deísta. Acreditava na existência de um criador, desconsiderando apenas as religiões e revelações.